Menos de um dia depois de ter inciado este blog sinto-me sem vontade nenhuma de continuar este projecto que tinha como principal objectivo partilhar o meu olhar fotográfico e o meu gosto pela diferença ao mundo da blogosfera ..
Apesar de não ser assim desde pequeno fiz toda minha evolução pessoal no sentido de ser cada vez mais eu, menos dependente dos outros, das opiniões, da sociedade, das leis, da políticas e das relegiões. Tornei-me naquilo que queria ser, embora ainda pense que há um grande caminho a percorrer até me poder afirmar como eu, ser unico, convicto e orgulhoso de o ser. Sou nitidamente uma pessoa de convicções, e agarro-me a elas como lapa na pedra. Confesso-me não religioso, ateu mesmo, apesar de ter tido educação católica; no entanto poucas ou nenhumas pessoas conheci até hoje que praticassem tanto o bem como eu, que respeitassem tanto os outros, as suas liberdades, os seus direitos, a sua identidade ... nunca exporia ninguém sabendo que essa exposição a poderia prejudicar. Mas também acredito piamente que se não formos nós, os verdadeiramente livres e lutadores da liberdade, a escavar um pouco de caminho nesse sentido, o mundo caminhará fatalmente para uma abolição absoluta da identidade pessoal, do respeito, do direito à individualidade da liberdade de escolha e será exclusivamente regido por valores comercialóides e mediáticos tornando-nos todos nuns míseros peões de uma gigantesca TV à escala planetária. Por isso a minha luta constante a favor da liberdade de expressão, contra a hipocrisia dissimulada, contra a histeria colectiva e o medo, me ter acompanhado ao longo da minha vida, fazendo dela um dos porta-estandartes das minhas mais profundas convicções.
Hoje, no entanto, sofri um enorme revés nessa caminhada. Na embrenhada conjectura das minhas relações inter-pessoais, vi-me de repente vítima das minhas próprias convições, do respeito pelos outros ... e deixei-me prender nessa maltida teia que sociedade vai construindo, lenta mas eficazmente à nossa volta. Hoje sinto-me preso, com falta de ar, privado da liberdade pela qual lutei toda a minha vida ... e sinto uma tristeza imensa.
Estou cansado de ser assim ... e sinto-me miserável por isso mesmo!
Apesar de não ser assim desde pequeno fiz toda minha evolução pessoal no sentido de ser cada vez mais eu, menos dependente dos outros, das opiniões, da sociedade, das leis, da políticas e das relegiões. Tornei-me naquilo que queria ser, embora ainda pense que há um grande caminho a percorrer até me poder afirmar como eu, ser unico, convicto e orgulhoso de o ser. Sou nitidamente uma pessoa de convicções, e agarro-me a elas como lapa na pedra. Confesso-me não religioso, ateu mesmo, apesar de ter tido educação católica; no entanto poucas ou nenhumas pessoas conheci até hoje que praticassem tanto o bem como eu, que respeitassem tanto os outros, as suas liberdades, os seus direitos, a sua identidade ... nunca exporia ninguém sabendo que essa exposição a poderia prejudicar. Mas também acredito piamente que se não formos nós, os verdadeiramente livres e lutadores da liberdade, a escavar um pouco de caminho nesse sentido, o mundo caminhará fatalmente para uma abolição absoluta da identidade pessoal, do respeito, do direito à individualidade da liberdade de escolha e será exclusivamente regido por valores comercialóides e mediáticos tornando-nos todos nuns míseros peões de uma gigantesca TV à escala planetária. Por isso a minha luta constante a favor da liberdade de expressão, contra a hipocrisia dissimulada, contra a histeria colectiva e o medo, me ter acompanhado ao longo da minha vida, fazendo dela um dos porta-estandartes das minhas mais profundas convicções.
Hoje, no entanto, sofri um enorme revés nessa caminhada. Na embrenhada conjectura das minhas relações inter-pessoais, vi-me de repente vítima das minhas próprias convições, do respeito pelos outros ... e deixei-me prender nessa maltida teia que sociedade vai construindo, lenta mas eficazmente à nossa volta. Hoje sinto-me preso, com falta de ar, privado da liberdade pela qual lutei toda a minha vida ... e sinto uma tristeza imensa.
Estou cansado de ser assim ... e sinto-me miserável por isso mesmo!
1 comentário:
Lamento a tua desilusão, mas sei do k falas quando nos chega à alma e nos rói por dentro...
Independentemente do que seja, a um dia mau sucede-se um bom e assim sucessivamente.
A minha vida nao é fácil, mas tento tornar melhor a dos outros...
Como dizia Antonio Aleixo:
"Para se viver bem a vida,
muitas vezes é preciso
manter a dor escondida sob a cascata do riso"
Estarei smpre aqui * ML
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